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Oi leitores!
Hoje eu venho contar as novidades da publicação do meu novo livro - Mitral, o esconderijo do mundo.
Ele será lançado na Bienal RJ dia 08/09/13 às 16h pela Modo Editora. Recebi o primeiro comentário sobre a Mitral da Adriana Vargas, e quem conhece minha trajetória sabe o quanto a opinião dessa autora vale para mim.

"Vocês conhecem Thayane Gaspar pela natureza reveladora na arte da escrita. Thayane escreveu uma nova obra e nos enviou, chama-se Mitral, o esconderijo do mundo, que revela o mito da violência e guerra nos corredores do mundo associado a uma sensibilidade avalassadora em sua escrita diferenciada, tocante e humana. Estamos trabalhando na obra com intenção de publicação o quanto antes, vale a pena mostrar ao Brasil, os brasileiros escritores que nele reside. Thayane nasceu para escrever."
 

Mitral surgiu de uma obsessão minha por histórias de guerras. Eu quis explorar os sentimentos de insegurança e impotência e o que eles causam em nosso interior. A guerra é apenas um plano de fundo, o foco está nas transformações que uma família comum passa. Percebemos mudanças antes, durante e depois da guerra nos personagens principais e sabemos que mudar é a única maneira de eles ainda se sentirem vivos.
E É CLARO, há um romance! Eu tenho o dom de romantizar tudo e não hesitei em fazer isso com a violência.
Eu espero que vocês gostem. Mitral foi um projeto bem diferente do meu primeiro livro - Princesa de Gelo . O processo de escrita foi bem mais demorado, eu estava escrevendo desde 2009, o que para mim foi um desafio comparado a espontaneidade dos meus 3 meses escrevendo  Princesa de Gelo.
A curiosidade nesta obra é que todos os personagens são inspirados em pessoas que eu tive algum tipo de contato desde o comecinho da ideia. A família retratada no livro é a minha família. No livro há passagens tão pessoais que foram difíceis de serem escritas porque realmente aconteceram e me emocionaram.

Eu fiquei muito receosa com o cenário escolhido: EUA. Vivemos em discussão de como a literatura nacional carece de verde e amarelho, mas quem ler a história saberá que foi uma escolha lógica e que isso não diminui o livro em nada.
O subtítulo livro mudou muitas vezes ("o espelho do mundo, o espelho do medo") até finalmente ser o esconderijo. O bizarro é que eu sempre tive na cabeça que o título seria Mitral mas eu não sabia porquê. Daí vieram me falar da válvula do coração que possui o mesmo nome. E como mágica, eu tinha uma justificativa para o título como se fosse o destino do livro ter esse nome:
 

"Mitral é o nome de uma válvula responsável pela passagem de sangue no coração. E isso traduzia toda a guerra. Os mitrais eram responsáveis também por um controle: a passagem de pessoas. As pessoas que saiam dele, normalmente não voltavam. E as pessoas que ficavam dentro dele, tinha o coração paralisado, sem fluxo, sem sangue, sem vida. Mas pelo menos estavam a salvo."


Enquanto o livro não sai, assistam o Book Trailer dele!

Muitos beijos,
Thayane Gaspar.



Título: Noturno - Renascer.
Autor: John Felix
Editora: Dracaena


   Estou aqui para resenhar o livro de um autor muito querido: John Felix. Até hoje nós dois não sabemos explicar como a gente se gostou e se apegou tão instantaneamente. É um sentimento muito forte e misterioso, assim como seu o livro.
    Noturno - Renascer - é um livro que sabe confundir a sua cabeça. Para mim, ele está mais para suspense do que para romance porque não dá para adivinhar do que se trata a trama até chegarmos ao final.
John consegue desconstruir a verdade e reconstruí-la de uma maneira surreal. O mais divertido é que a história é narrada por uma personagem feminina, e o autor soube driblar os desafios e riscos dessa escolha.
    E quem é essa personagem? É Annabelle que sofre um acidente e acorda muito tempo depois num hospital. E o amor que não é educado e nem oportuno acontece ali mesmo em meio aos cateteres e jalecos brancos, Annabelle se apaixona por seu médico: Christian. E este médico bonitão e intenso terá um comportamento dual o livro inteiro. Estamos sempre receosos pensando se ela está em boas mãos ou não.    No fundo torcemos muito que sim, porque a essa altura já entregamos nosso coração ao romance do casal.
    Annabelle não está sozinha nesse mistério ao seu lado estão seus amigos, Briana e Scotty , e sua mãe. E diante de todos esses personagens, um a está guiando para escuridão. Só falta nós descobrirmos qual!
   O livro não deixa dúvidas do talento de John, talento que vai amadurecer com o tempo e enraizar em nossas estantes de nacionais.
   É bom ler livros e conhecer os autores, a história por trás da produção desse  é muito curiosa, então não percam a oportunidade de conhecer uma pessoa tão incrível como John, e seus personagens! Vale muito a pena!
   Aproveitem a desorientação inicial e guardem bastante fôlego para o final. Final, onde todos nós vamos resnascer da escuridão.

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Livro: Limiar: Entre o céu e o inferno
Autora: Elaine Velasco
Sinopse: LIMIAR: ENTRE O CÉU E O INFERNO - Samuel é o homem mais lindo e sedutor que Ester já conheceu. Miguel é o amigo mais fiel e companheiro que uma garota poderia querer. Dividida entre o amor e a amizade dos dois, a garota não imagina o motivo que faz com que eles se odeiem tanto e menos ainda que ela é a peça-chave na eterna luta entre o bem e o mal. Antigos segredos de família e muito mistério cercam essa história de amor, proibida tanto pelas leis divinas quanto pelas leis infernais.


Resenha: Esse livro foi muito recomendado.E estou numa fase que eu estou me surpreendendo muito com a literatura nacional, e apesar de todos os ótimos comentários sobre essa obra, eu me surpreendi ainda mais!
Ester é a personagem principal da história, e ela está passando por um fase ruim após o rompimento de um relacionamento de forma traumática. E durante a sua recuperação, ela conhece Samuel. Samuel é personagem dúbio que me fazia meu coração disparar ora por paixão ora por medo. O livro faz muito suspense, e para mim esse foi o ápice da leitura.
Gostei bastante dos cenários apresentados, para quem estava sentindo falta de um verde e amarelo para colorir as páginas dos livros nacionais, vai adorar ver um pouquinho do Brasil nesse história. Foi uma experiência tão gostosa que senti a calmaria de cidade pequena mesmo quando eu estava lendo o livro no ônibus lotado no Rio de Janeiro.
Fiquei surpresa com a riqueza de informações sobre anjos e histórias relacionadas. O livro de Elaine misturou a ficção de um romance entre humanos e anjo com histórias, lendas e mitos que eu adoro (e pesquisava bastante) sobre a Lillith.
Mas o que eu encontrei nesse livro, que eu senti falta em outros livros nacionais é o vocabulário. Eu sou amante do português (conservadora até, eu poderia dizer), e gostei de me deparar com uma linguagem rebuscada dando um "up" na leitura prosaica, mostrando que quem escreveu aquele livro tem uma relação íntima com as palavras.
Limiar, é exatamente tudo o que eu ouvi comentarem. É realmente um livro que conhecemos os anjos com uma aparência menos mistificada e onde nosso coração está sempre ponderando entre o bem e o mal.
O meu não, ele estava sempre pensando no irresistível  Samuel, mas tudo bem!
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     Olá literários!
    Hoje é um dia de estreias, estreei minha primeira participação em um booktour e também no mundo de fantasia literária.
Não esperem comparações com outro livro de fantasia, porque eu tinha um preconceito muito grande com esse tipo de literatura. “Tinha”, depois de ler Almakia é bem difícil você não sair amando a magia desses mundos inventados.
    INACREDITÁVEL!!! (quem leu, sabe)
Almakia na verdade é o nome do domínio que é regido e habitado por almakins, mas espalhados nesse vasto reino, existem raças inferiores em regiões bem menos luxuosas, vivendo de forma rudimentar e simples chamados vilashis.
    E o que se podia esperar desse povo? Nada além de uma vida humilde e submissa aos seus líderes - almakins-. Mas é desse povo que nasce uma menina especial, chamada Garo-lin. E ela tem algo que vilashis não deveriam ter.
    Somente almakins podem nascer um o que chamamos de “poder” de manejar elementos da natureza. Esse poder é chamado de almaki. É isso (e muita coragem) que há dentro da personagem principal.
    Num mundo onde o meio de transporte são “mombélulas” (algo como insetos voadores), estrangeiros de cabelos verdes e de espirros incendiários eu pensei que nunca iria me identificar com a obra, que eu não ia me conectar aos personagens fantasiosos, e para a minha surpresa isso não aconteceu.
    Garo-lin tem a chance de estudar no Instituto, onde pessoas com esses poderes especiais aprendem a controlar e desenvolver essa capacidade e ainda por cima convivem com  respeitados mais nada respeitosos Dragões (almakins com almakis muito desenvolvidos, da maior classe e força), e foi nesse momento, que eu me identifiquei com a personagem: quando você parece não se encaixar em lugar algum. Quando a sua casa fica pequena demais e o mundo assustadoramente grande, e você não sabe aonde é seu lugar.
“Sentindo orgulho de ser única e querendo ser digna de tal posição”.
    Sozinha, sendo humilhada pela sua origem e tendo seu almaki subestimado, Garo-lin encontra numa estrangeira recém chegada, uma amiga tão deslocada quanto ela, Kidari.
Kidari mal fala a língua deles, e seus diálogos são algo como “Eu gostar de você”. Eu achei tão arriscada a construção desse personagem. Mas foi um risco que deu tão certo!!! A linguagem precária  da personagem a tornou carismática, meiga e ingênua. E finalmente “nós gostar muito Kidari!”
    E  é por ser fiel a ser essa nova amiga que Garo-lin se coloca no caminho dos poderosos Dragões, e ela muda todo o seu destino. Bem, foi nisso que eu acreditei em boa parte da obra, mas depois eu me atentei e percebi que esse sempre fora o seu destino:
"(...) Garo-lin Colinpis, a vilashi que pode mudar o rumo daquele que irá ditar o rumo de Almakia, prometa que irá zelar pelos dragões. (Página 229)".
E o seu destino é uma grande aventura, e o tempo todo ela fica dividida entre as suas origens e o seu futuro.
    É impossível não querer viver dentro desse livro!
Acho que vai ser difícil minhas próximas leituras superarem tudo o que eu vive no livro da Lhaisa. Por isso, eu deixo toda a essa responsabilidade para a continuação de Almakia.
“ O que será que sua família diria se soubesse que ela ousou enfrentar alguém que era como o sol.” (Página 41)
Pode deixar que eu respondo por todos os vilashis, Garo-lin: nós diríamos que estamos muito orgulhosos de você.

    Quem diria, Almakia - A Vilashi e os Dragões - hoje é meu livro nacional favorito, ganhando de muitos que eu já li pela maneira bem escrita e original com que foi produzido. Sem contar que a diagramação da Modo Editora nesse livro é simplesmente uma obra de arte.
    Não deixem de lê-lo!

Thayane Gaspar

Skoob
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Minha primeira postagem no meu blog oficial vai homenagear uma autora que conheci pessoalmente.
Nós sempre lemos resenhas das obras e entrevistas dos autores. Hoje, eu vou resenha os dois: livro e escritor.
Cacá Adriane desevolveu o gosto pela leitura tarde, o que eu acho incrível e me atrevo a dizer que ainda que a leitura tenha vindo tarde, o dom dessa autora nasceu com ela.
A autora da série The Last confessou que se inspirou na famosa saga Crepúsculo, mas não há nenhuma referência da saga na obra dela.
Cacá escreveu um livro muitíssimo original, não há nada clichê. É o livro que só quem tem talento poderia ter escrito.
O último beijo conta a história de Jasmin, uma adolescente praticamente órfã, sua mãe morreu ao dar à luz e seu pai está sempre ausente. Jasmin não é uma menina solitária, ela tem Ana Paula, sua melhor amiga fútil e engraçada que a ama verdadeiramente.
A vida das duas começa a ficar emocionante quando dois meninos entram na sala delas no colégio. Eles chamam muito atenção por serem extremamente bonitos. Mas será que chamam atenção só por isso?
Jasmin se envolve numa grande confusão que envolve um relacionamento conturbado com um dos meninos, Gabriel (Gabe para os íntimos), que é um grosseirão, metido, estúpido e... lindo, carinhoso, e apaixonante. Beijos furtivos atrás de árvores e muita confusão diante dos leitores, além do mistério que torna a leitura muito prazerosa.
Ainda estou extasiada pela experiência de ter lido este livro, e estou muito feliz de tê-lo na minha estante.
Eu estou apaixonada pela autora e pelos personagens, além de estar passando por cima de preconceitos (eu não lia literatura fantástica/sobrenatural e não gostava de livros que tinham continuação, agora eu estou feliz por ser uma série, porque eu ainda não estou satisfeita. Eu quero mais!).

Quer saber mais?
Acesse a fanpage do livro!
O último beijo
Votos de sucesso para a minha querida amiga literária!!!

Thayane Gaspar


"A partir do momento em que passei a me sentir autora, nunca mais pude me ver como outra pessoa. Fui incapaz me desvencilhar do título, e por este motivo não pude perceber que as pessoas me enxergavam a partir de outro título.
Ao sugerir uma pauta sobre a participação dos jovens na produção de literatura nacional para a rádio do governo, fui convidada para dar uma entrevista e entregar um exemplar do meu livro para sorteio. Aceitei, fui entrevistada às pressas por 3 minutos e alguns quebrados, numa ligação repentina. Não foi minha primeira entrevista em rádio, sem contar meu conhecimento em radiojornalismo que adquiri na faculdade, e ainda sim recebo um e-mail da jornalista que me entrevistou dizendo que minha voz era infantil e não passava credibilidade.
Pela pauta de perguntas, ela não leu meu livro ou algum trabalho meu. E julgou meu talento e trabalho pelo único contato que tivemos: o sonoro. Também, não foi muito atenta a minha sugestão, pois eu sou uma jovem, escrevendo para jovens, e tentando chamar a atenção para eles. Para o talento promissor deles!
Eu tenho dezenove anos, e sim, tenho a voz infantil. Mas já escrevi tantas histórias, já vivi tantas histórias, já fui personagens, já fui contadora dessas histórias, e tornei-me velha por dentro. Gosto do cheiro, e da aparência das pessoas idosas. Compro roupas vintages. Porque eu sou velha por dentro. Porque meu talento está maduro por dentro.
Estou preparada para críticas, a vida acaba nos preparando no inconsciente. Mas critique meu trabalho, minha falta de experiência, minhas falhas. Mas não me critique porque sou jovem.
É nessas horas que temos que reconhecer o trabalho de editoras como a Modo Editora, no qual a idade nunca foi motivo de falta de credibilidade. É por causa dessa editora que me sinto autora. Eu nunca fui jovem aos olhos dessa empresa para ter meu livro nas livrarias, para enfrentar o mercado de trabalho, para ser responsável por mim e pela minha obra. Sim, eu sou jovem. Aquela jornalista que me entrevistou foi um dia jovem. E os personagens do meu livro serão para sempre jovens. Porém, eu entendo a minha juventude como uma forma de crescer e amadurecer dentro de livros, eternizando cada idade e pedaço meu. Eternizando meus dezenove anos
."
Thayane Gaspar